segunda-feira, 27 de junho de 2011

Vigilância Epidemiológica do Sarampo

HISTÓRICO DO SARAMPO


  • Ampla distribuição mundial
  • Casos em países da Europa, África e Ásia
  • Brasil
  • 1992: adoção de meta de eliminação para 2010.
  • 2000 - Último caso
  • Solicitação do certificado de eliminação - 2010
  • Três surtos associados a casos importados (PA, RS, PB)
DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO:

             Todo paciente que, independente da idade e da situação vacinal, apresentar febre e exantema maculopapular, acompanhados de um ou mais dos seguintes sinais e sintomas: tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite;


             Atentar para história de viagem aos exterior nos últimos 30 dias, ou contato no mesmo período, com alguém que viajou ao exterior.

NOTIFICAÇÃO

  • Serviço de Vigilância em Saúde: 3338-1629 /3332-3726 / 8909-2780
  • Finais de Semana e feriados: CIEVS 08007575 - 24H - notifica@rio.rj.gov.br
RECOMENDAÇÃO:

  • Isolamento domiciliar
  • Identificação de todos os contactantes na sala de espera e os profissionais que ofereceram atendimento
  • Identificação de todos os contatos familiares e sociais. Se houver algum sintomático, procurar a unidade de saúde.
CASO CONFIRMADO: 

Laboratorial: resultado laboratorial reagente ou + para igM com análise clínica epidemiológica indicativa de confirmação.

Vínculo Epidemiológico: caso suspeito, contato de um ou mais casos de sarampo confirmado (s) por laboratório, com primeiros sintomas da doença entre 7 a 18 dias da exposição ao contato.

Clínico: casos suspeitos, com sinais e sintomas compatíveis, sem coleta de sorologia, ou sem investigação, ou que tenha evoluído para óbito sem realização de qualquer exame laboratorial.

INVESTIGAÇÃO:

                Coleta de informações em todos os locais frequentados pelo paciente, para avaliação de possíveis expostos, estado vacinal, ocorrência de outros possíveis casos suspeitos, vacinação de bloqueio.

                 No caso de viajante: identificação de vôo, local de origem, data, horário, empresa aérea, conexões, deslocamentos após chegada.

COLETA DE MATERIAL

SANGUE - para sorologia, no primeiro contato preferencialmente, até, no máximo, 28 dias após o início do exantema - 5 a 10 ml e SEM anticoagulante (em criança pequena 3ml) com prazo máximo de 2 dias para envio ao LACEN (isopor com gelo ou gelox). Nos resultados + ou inconclusivo, coleta obrigatória da 2ª amostra.

URINA: 15 a 100 ml em frasco estéril, transportar em caixa com gelo ou gelox, com envio ao LACEN em 24 a 48h.

SECREÇÕES NASOFARÍNGEAS: swab nasal com meio de transporte para vírus, envio ao LACEN  em até 24h.

IMPORTANTE!!!

  1. Conhecimento do "passo a passo";
  2. Ações coordenadas: UNIDADES DE SAÚDE, SVS, DVS.

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