quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Dentista na Cidade de Deus

Dentistas das UPAs atendem 586 alunos do
Ciep João Batista Dos Santos da Cidade de Deus

A saúde bucal dos alunos do CIEP João Batista dos Santos na Cidade de Deus foi restituída com o trabalho do corpo de dentistas das UPAs administradas pelo IABAS. De forma voluntária, os profissionais de saúde lá estiveram, no dia 23 e, aplicaram flúor em 586 alunos, selaram 217 cavidades em 50 alunos e, distribuíram kits (escova dentárias, creme dental com flúor e fio dental) a todas as crianças de 06 a 13 anos.
Para o sucesso do programa, o coordenador de odontologia Fábio Rogério Lima Silva, contou com a parceria dos profissionais de saúde e da direção da escola. Além da doação dos insumos odontológicos e kit de escovação pelas empresas Silvestre Labs Quimica e Farmácia e da Med Fio.
Segundo Fábio, sendo a escola um pólo de formação de valores é de suma importância à prática de hábitos saudáveis que, quando adquiridos, podem ser estendidos ao ambiente domiciliar. Este foi um dos motivos para que o Encontro de Saúde Bucal contasse com a presença dos pais dos alunos que, na fase pré-escolar é muito dependente do responsável para a realização de uma escovação efetiva.
A diretora Ieda Ayres, esclareceu que, o CIEP trabalha em regime integral, assim seus alunos passam a maior parte do dia na escola. O Encontro é de fundamental importância para a implementação de práticas de higiene pessoal, onde a escovação deve estar incluída, conclui Ieda.
O comportamento saudável requer mudança na forma de pensar e agir. Assim, não basta educar é preciso motivar. Edy José Pereira da Silva Filho, coordenador de saúde das UPAs, reforça esta afirmativa. Para ele, a mudança de postura e de hábitos é uma conquista difícil e a inserção da saúde no ambiente escolar assume papel importante.
Para Fábio Rogério Lima Silva, a placa bacteriana é o principal fator das doenças bucais mais prevalentes, como a carie e a gengivite. Ela pode ser facilmente controlada através da escovação dentária. Mas, apesar da facilidade de aplicação deste método de controle da doença e da difusão em meios de comunicação da sua necessidade, muitos alunos ainda não inseriram em sua rotina diária, comenta. Desta forma, fica evidente que apenas conhecer a importância da escovação regular não é suficiente. É necessário motivar, despertando o interesse das pessoas para o valor da saúde bucal e, o único caminho comprovado para alcançá-la é o auto-cuidado, conclui Fábio.


Lançamento do Programa Saúde nas Escolas

Mais educação e saúde - menos violência


O lançamento do Programa Saúde nas Escolas ocorreu no Ciep Dr. Antoine Magarinos Torres Filho, na Tijuca, no dia 25 de fevereiro e contou com a presença do Prefeito Eduardo Paes, da Secretária Municipal de Educação Claudia Costin, do Secretário de Saúde e Defesa Civil Hans Dohmann e do Ministro da Saúde Alexandre Padilha.
De acordo com a Secretária de Educação, Claudia Costin, “um atendimento médico preliminar, integrado com a saúde, será de grande avanço para essas unidades escolares, que estão em áreas de alta vulnerabilidade. Ao observar o desempenho dos alunos, constatamos que muitas crianças tinham problemas de visão e de audição, o que acabava prejudicando a aprendizagem dessas crianças”. Com esses problemas corrigidos, acreditamos que o sucesso escolar dos alunos será ainda maior, afirmou a Secretária.
Para o Prefeito Eduardo Paes “o novo Programa possibilita um olhar integral para as crianças do município do Rio de Janeiro. É inaceitável não tratar da saúde dessas crianças para que elas aprendam melhor”, destacou o prefeito Eduardo Paes.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha afirmou que o Rio de Janeiro passará a ser reconhecido nacionalmente, não só por suas belezas naturais, mas pela forma com que trata as suas crianças.
Logo de saída, o programa promoveu avanços consideráveis na rotina de crianças. A jornalista Monica Weinberg da Revista Veja conversou com a aluna Lorrayne Pereira, 11 anos, e Jennifer Peixoto, 13, ambas moradoras da favela Cidade de Deus. O que elas costumavam fazer no tempo livre? "Via muita televisão", conta Lorrayne. "Ficava perambulando por aí. Quando ouvia barulho de tiro, voltava correndo para casa", completa Jennifer, que passou a preencher seu tempo de forma bem mais produtiva. A experiência mostra, porém, que sempre que se oferecem alternativas para as crianças para que façam bom uso do tempo ocioso os índices de desempenho escolar melhoram muito. Avalia o economista Claudio de Moura Castro, articulista de VEJA e especialista em educação: "Projetos como esse, implantados em áreas de violência, ajudam a manter as crianças na sala de aula, o que já é um grande mérito".
Fonte: Portal da Prefeitura do Rio de Janeiro e Revista Veja

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