domingo, 4 de março de 2012

Meningite


Sinônimo

Meningite, infecção no cerébro

O que é?

Meningite (MGT) é uma infecção das membranas (meninges) que recobrem o cérebro por elementos patológicos como: vírus, bactérias, fungos ou protozoários. Quando ocorrer comprometimento concomitante do tecido cerebral, pode ser denominado de meningoencefalite.

Como se adquire?

A aquisição da infecção está relacionada ao tipo de germe associado. Geralmente, pode estar associado a um quadro infeccioso respiratório, podendo ser viral ou bacteriano, otites (infecção do ouvido) , amigdalites (infecção na garganta), trauma cranioencefálico (germes colonizadores da cavidade nasal podem adentrar a cavidade craniana e contaminar as meninges). Estados de imunossupressão, como aqueles desencadeados pela infecção pelo HIV, podem tornar o indivíduo mais suscetível a apresentar este tipo de doença, principalmente quando a meningite for desencadeada por fungos ou protozoários.

O que se sente?

O quadro clínico da MGT é caracterizado por: cefaléia intensa, náuseas, vômitos e certo grau de confusão mental. Também há sinais gerais de um quadro infeccioso, incluindo febre alta, mal-estar e até agitação psicomotora. Além disso, podemos observar a tradicional “rigidez de nuca”, um sinal de irritação meníngea. Em crianças, o diagnóstico pode ser mais difícil, principalmente nas menores, pois não há queixa de cefaléia e os sinais de irritação meníngea podem estar ausentes. Nelas, os achados mais freqüentes são: febre, irritabilidade, prostração, vômitos, convulsões e até abaulamento de fontanelas.

Como o médico faz o diagnóstico?

O diagnóstico é feito pela anamnese e exame físico completo do paciente. A confirmação diagnóstica das meningites é feita pelo exame do líquor, o qual é coletado através de uma punção lombar (retirada de líquido da espinha). Exames de imagem, sobretudo a tomografia de crânio, não são exames de escolha para o diagnóstico das meningites, mas são indicados quando há alteração focal no exame neurológico, ou se há sinais de hipertensão intracraniana (dor de cabeça, vômitos e confusão mental), ou crises convulsivas, no início do quadro, sem sinais infecciosos gerais.

Como se trata?

O tratamento das meningites agudas é considerado uma emergência, principalmente se a suspeita etiológica for bacteriana. Ele deve ser iniciado o mais rápido possível e com antibióticos administrados via endovenosa, pois o paciente corre o risco de vida e de apresentar seqüelas graves nestes casos. Na suspeita de meningite crônica, como aquela provocada pela tuberculose, o tratamento pode ser administrado via oral, sendo que o mesmo se prolonga por semanas.

Como se previne?

A prevenção é possível nos casos diagnosticados e com certeza da doença. O uso de máscaras e a profilaxia com antibiótico podem prevenir a meningite das pessoas que estiverem em contato próximo a um paciente que esteja com a infecção.
Fonte: www.abcdasaude.com.br
Meningite
É uma inflamação das meninges e do L.C.R. interposto. O processo inflamatório estende-se por todo o espaço sub-aracnoide em torno do encéfalo e da medula espinal e costuma envolver os ventrículos.

TIPOS DE MENINGITE

Meningite Bacteriana ou piogénica meningococos ( bactérias formadoras de pûs ) bacilos influenza pneumococos
Meningite Tuberculosa - bacilos da tuberculose
Meningite Asséptica ou Viral – agentes virais

MENINGITE BACTERIANA

É uma inflamação das membranas que cobrem o cérebro e a espinal medula, causada por microorganismos piogenicos e caracterizada por L.C.R. turvo, com proteinorraquia aumentada, glicorraquia diminuída e hipercitose á custa de leucócitos polimorfonucleares alterados.

ETIOLOGIA

Pode ser causada por bactérias patogénicas e não patogénicas. Todos os Mo podem causar meningite, desde que consigam atravessar a barreira hematoencefalica.
Agentes mais frequentes:
Neisséria meningitides (meningococos)
Haemophilus influenza tipo 3
Streptococus pneumoniae (pneumococo)

FISIOPATOLOGIA

A via de infecção mais comum é por disseminação vascular apartir de um foco de infecção localizado noutra região.
Os Mo podem atingir as meninges:
por extensão directa duma infecção do ouvido médio, da mastoide ou seios perinasais;
através de fracturas da base do craneo através de fístulas dérmicas congénitas concomitantes;
mielomeningocelo;
na sequência de uma intervenção cirúrgica;

MANIFESTACÇÕES CLINICAS

As manifestações clinicas, dependem em grande medida:
da idade do doente;
da duração da doença;
da resposta á infecção;
do tipo de Mo implicado
Na maioria dos casos, há um período de 3 dias de doença antes do aparecimento incontestável de meningite.

SINAIS MENINGEOS:

rigidez da nuca
Brudzinski
Kernig
Crianças com mais de 2 anos:
mal estar geral;
febre (38-40ºc );
calafrios;
cefaleia intensa;
vómitos;
dores generalizadas;
convulsão ( ocasionalmente ) irritação;
sinais meningeos presentes;
exantemas petéquiais ou púrpuricos
Estes sintomas tendem a agravar-se, podendo mesmo originar um estado de coma.
Lactentes e crianças pequenas : Raramente é observado o quadro clássico de meningite. Os sinais meningeos, não contribuem para o diagnóstico por serem de difícil avaliação.
Podem apresentar:
febre; vómitos
irritabilidade
convulsões
choro
rigidez da nuca
Período neonatal De diagnóstico difícil. Por vezes pode ser definido com um: a criança não está bem.
Os sintomas mais frequentes são:
recusa alimentar
escassa capacidade de sucção
vómitos e/ou diarreia
tónus fraco
choro débil
hipotermia ou febre
icterícia
sonolência
convulsões

DIAGNOSTICO

exame físico
P.L.(diag. Definitivo)
Em alguns casos, as culturas de material colhido no nariz e garganta, podem oferecer informações valiosas.

TERAPÊUTICA

A conduta terapêutica inicial compreende:
isolamento
instituição de antibioterapia
manutenção de Hidratação
manutenção de ventilação
controle de convulsões
controle de temperatura
correcção de anemia

PROGNOSTICO

O prognóstico depende de:
idade da criança
tipo de Mo
gravidade da infecção
duração da doença antes do inicio do tratamento

PREVENÇÃO

Nas meningites neonatais, a prevenção é feita com a melhoria da assistência obstétrica.
Pode ser feita através da vacinação, com vacinas para meningococos tipo A e tipo C.
Prevenção de infecções respiratórias e dos ouvidos.

MENINGITE NÃO BACTERIANA (ASSÉPTICA)

É um síndrome benigno causado porinumeros agentes, principalmente vírus, e está frequentemente associada a outras doenças, como o sarampo, parotidite e leucemia.
Fonte: geocities.yahoo.com.br

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